CURSO DE FORMAÇÃO DE ACTORES |

INSCRIÇÕES ABERTAS –  2023/2024 – INÍCIO OUT 2023

Este curso contempla o domínio das artes de palco, numa prática de educação artística generalizada: corpo, movimento e voz.
O objectivo deste curso é desenvolver nos participantes um conhecimento da prática teatral. Serão desenvolvidos um conjunto de trabalhos relacionados com o corpo, a dança, a expressão corporal, a voz, a improvisação, processos criativos e interpretativos.

Idade mínima: 18 anos
Duração: Outubro 2023 a Julho 2024
Horário: quartas e quintas-feiras das 19h:30 às 22h:30 horas.

Teaser projeto final de curso 2021/2022
Teaser projeto final de curso 2022/2023
Teaser projeto final de curso 2020/2021
Teaser final de curso 2019/2020
Teaser projeto final de curso 2018/2019
Teaser projeto final de curso 2017/2018

Movimento/Dança:
Ser actor é ser capaz de utilizar todas as capacidades expressivas do corpo, desde a voz à expressão facial e até aos mínimos detalhes do movimento do corpo. Neste módulo os alunos terão a oportunidade de desenvolver o seu potencial físico e qualidades criativas para que possam mais tarde vir a ser aplicados na construção da personagem.
O domínio do movimento abrange questões de natureza técnica e questões de natureza artística que se interligam constantemente. A capacidade motora depende de factores como alinhamento dos segmentos corporais, flexibilidade, relaxamento, coordenação, energia, desenvolvimento muscular, resistência aeróbica. Esta consciência física é o terreno a partir do qual se constroem os níveis expressivos do movimento tais como dinâmica, ritmo, espontaneidade, criatividade, versatilidade, projecção artística.

Estudo da voz:
Experimentar diferentes sonoridades a partir da ressonância corporal, aprender os ritmos e as articulações vocais, localizar a projecção da voz no espaço e as velocidades e desenvolver a capacidade de rentabilizar a voz.
a) aprendizagem e repetição de um “alfabeto” de acções físicas precisas(acções que mobilizam todo o corpo e que activam os impulsos vocais).
b)“abertura” vibratória da voz através de “viagens vocais” colectivas e individuais.

Técnica de Alexander: Esta técnica não está apenas relacionada com postura ou relaxamento, é um trabalho que proporciona ao actor os meios para prevenir, de forma consciente, as reações habituais e automáticas que possam interferir no seu desempenho e crescimento. Quando livre destes padrões habituais de tensão, aprende-se a reagir sem medo e a expressar-se de forma mais criativa. Tornamo-nos conscientes de como funcionamos enquanto indivíduo e também capazes de observar e expressar as diferenças entre nós mesmos e a personagem que interpretamos.

Técnica de Alexander: Esta técnica não está apenas relacionada com postura ou relaxamento, é um trabalho que proporciona ao actor os meios para prevenir, de forma consciente, as reações habituais e automáticas que possam interferir no seu desempenho e crescimento. Quando livre destes padrões habituais de tensão, aprende-se a reagir sem medo e a expressar-se de forma mais criativa. Tornamo-nos conscientes de como funcionamos enquanto indivíduo e também capazes de observar e expressar as diferenças entre nós mesmos e a personagem que interpretamos.

Direcção e concepção cénica:
Conceitos e técnicas com base na prática teatral, empregando um conjunto de exercícios previamente identificados. Estes exercícios tendem a confrontar o aluno com o trabalho de concepção e estimular o amadurecimento de um discurso artístico próprio. Consolidação dos conhecimentos adquiridos ao nível da interpretação de um texto e da construção de personagens. Criação de um tema teatral e respectiva apresentação pública.

Técnicas do actor:
Partindo da noção do corpo como instrumento de trabalho, desenvolve-se um trabalho técnico e sensorial permitindo a procura da verdade nos movimentos que caracterizam acções, explorando sentimentos e a sua transversalidade. Estudos práticos e intensivos do movimento, daquilo que queremos transmitir utilizando tudo o que está ao nível do corpo, mente e espírito.

Dramaturgia:
Análise do texto dramático em estudo, reflexão autor/encenador/público sobre a forma experimental que o texto pode assumir. Trabalhar uma componente prática constituída na elaboração do projecto dramatúrgico elaborado ou escolhido para uma encenação (exercício final).

MASTERCLASS 
“Interpretação Cinema vs Teatro”
Com a actriz Isabel Abreu

MASTERCLASS 
“O trabalho do actor”
Com o actor Manuel Coelho

Isabel Abreu
Foi dirigida por encenadores como Marco Martins, Tiago Guedes, Nuno Cardoso, Ana Luísa Guimarães, Rui Mendes, João Mota entre muitos outros. Além do seu percurso premiado como actriz de teatro, Isabel Abreu também ganhou notoriedade e reconhecimento pelo seu trabalho em televisão e cinema. Entre várias distinções, recentemente foi nomeada para o prémio de melhor actriz no festival Internacional de televisão de Monte Carlo, pela sua interpretação na minissérie Noite Sangrenta. Em cinema, trabalhou com realizadores como Sandro Aguilar, Tiago Guedes e Frederico Serra, entre vários outros. Participou recentemente no fotonovela escrita por Tiago Rodrigues, editada pela revista Granta.

Manuel Coelho
Estreou-se em 1970, aos 16 anos, no Grupo de Teatro de Campolide, hoje Companhia de Teatro de Almada, com direção de Joaquim Benite. Licenciado em Direito, frequentou o Conservatório Nacional, Escola Superior de Teatro. Foi cofundador do Grupo de Teatro Proposta com direção de Fernando Gusmão e do Teatro Popular de Almada. Desde 1978 que faz parte do elenco do Teatro Nacional D. Maria II, onde durante várias temporadas exerceu o cargo de Diretor de Cena. Foi Assessor de Direção e Consultor Técnico na fase de recuperação do Teatro Nacional São João.No Teatro Nacional D. Maria II encenou e fez a dramaturgia de “Reis Coxos” de Prista Monteiro, “Asfalto dos Infernos” de A. Dacosta, “Hiroshima, meu Amor” de Margeritte Duras, “O Poder de Górgone” de Peter Shaffer, “Conversas Secretas” de Donald Margulies, e “Três Mulheres Altas” de Edward Albee. Foi professor de Interpretação e Produção na Universidade Moderna e no Instituto de Artes do Espetáculos. Foi Diretor Artístico do Centro Dramático de Viana- Teatro Noroeste. Foi Diretor Artístico do Centro Cultural Malaposta de Dezembro de 2005 a Dezembro de 2015.

Módulo movimento

Módulo dança contemporânea

Mariana Tengner Barros, é coreógrafa e performer. O seu trabalho tem sido apresentado em diversos países na Europa e América do Sul. Criou e apresentou  And So?…The End  (2010), Après Le Bain (2011), The Trap (2011 vencedor do Prémio do Público Jardin D’Europe- Austria),  Peça do Coração: For Him (2012), A Power Ballad (2013) & Resurrection (2017) ambas co-criações com o coreógrafo Mark Tompkins, THE WEATHER™ (2016) e EXI(s)T(s) (2018). Em 2013 inicia uma colaboração com o músico Jonny Kadaver criando performances de diferentes formatos com música ao vivo. Colaboram regularmente com o Ballet Contemporâneo do Norte tendo criado a peça de grupo End of Transmission (2014)  o solo MACHA (2015) e a peça infantil O NOME DA HISTÓRIA para a companhia. Também criaram Dance Against The Machine e Riders on the stage(2014/15) para a companhia Londrina Edge-The Place, trabalhos com base na improvisação e criados num curto espaço de tempo sendo apresentados no Parque da Devesa, Casa das Artes, Famalicão. A sua colaboração mais recente: Instructions for the gods- i4gods estreou no âmbito da BoCA- Bienal de Artes Performativas no Museu do Chiado, uma performance de 5 horas s/ intervalo com figurinos de Estelita Mendonça. Fez parte do projecto Solo Performance Commissioning Project (SPCP) em 2009, dirigida pela coreógrafa Deborah Hay (Findhorn, Escócia), tendo estreado a sua adaptação da coreografia no âmbito de Nome Eira#3, em Lisboa (2011). Colaborou com vários artistas em diferentes projectos, salientando: Agnieszka Dmochowska, Said Dakash, Pedro Bandeira, Neuza Rodrigues/ Crescer Além da Dança, António Mv, Nuno Miguel, Rogério Nuno Costa, Sónia Rodrigues, Violeta Lisboa, Nuno Ferreira, Filipe Lopes, João Costa Espinho, João Ferro Martins, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Abraham Hurtado, Acerina Amador, Mickael Oliveira, Raquel Castro, Mark Tompkins, Davis Freeman e Meg Stuart. Como intérprete destaca o trabalho com os criadores: Meg Stuart/ Damaged Goods, Francisco Camacho, Filip van Huffell/Retina Dance, Rui Horta /Companhia Instável, Né Barros, Tiago Cadete, Rafael Alvarez, Jerôme Bel, John Romão, Rogério Nuno Costa e Dinis Machado. Licenciada em dança pela Northern School of Contemporary Dance-NSCD (Inglaterra 2003). Estagiou no Ballet Theatre Munich, sob a direcção artística de Philip Taylor (Alemanha 2004). Completou o Programa de Estudo e Criação Coreográfica-PEPCC (Portugal 2009). Entre 2004 e 2005 foi artista associada da Northern School of Contemporary Dance-NSCD, onde coreografou Best Imitation of Myself para a companhia VERVE05 e co-fundou o colectivo artístico The Resistance Movement com Said Dakash, em Leeds/Inglaterra. Foi artista associada à EIRA entre 2013 e 2016, tendo sido artista residente de 2010 a 2012. É directora artística d’A Bela Associação.

Bruno Duarte é Mestre em Ensino de Dança e Licenciado em Dança, pela Escola Superior de Dança, e concluiu o plano “Minor Dancer” na ArtEz-Institute for the Arts, na Holanda, ao abrigo do programa ERASMUS.
Enquanto intérprete trabalhou como freelancer na Fundação Calouste Gulbenkian (2013), em “Displaced episodes” (2015) de Margarida Belo Costa e nas companhias Grupo Experimental de Dança (2011/2) e Quórum Ballet (2013). Integra a Companhia de Dança de Almada desde 2013. Foi coprodutor e intérprete nos projetos de videodança “P48” (2012), e “5” (2013), vencedor do prémio de melhor videodança em concurso – escolha do público no festival InShadow.
Como criador, apresentou:
“someone else ago” (2013), para o programa BOXNOVA do Centro Cultural de Belém
“L’Veltro” (2016), em cocriação com Elson Marlon Ferreira “Blomma” (2021) para a Estufa – Plataforma cultural.
Para a Companhia de Dança de Almada criou: _”Riot” (2014)
_”Dentro do Abraço” (2016)
_”Gaveston” (2016)
_“Fobos” (2017)
_“A Invenção da Resposta” (2018), em cocriação com Luís Malaquias
_“SubRosa” (2018)
_“Inverno” (2019) [adaptado para um vídeodança, apelidada “Sete dias de Inverno”, realizada por Henrique Câmara Pina]
_“A quiet moment” (2020)
_“Noir” (2020) [adaptado também para vídeodança, pela realizadora Marta Romero]
Participou nos projetos europeus STADY Dance, Clash! e UP2Dance.
Foi professor convidado da Escola Superior de Dança (2016 e 2019) onde criou “Raw but silent” para os alunos finalistas, coreógrafo convidado no Projecto Quórum e lecionou workshops em locais como o Beijing Dance Theatre (China), Giro8 Companhia de Dança (Brasil) e FreeDance (Croácia), entre outros.
Foi distinguido com o prémio Almada Artes – Jovem Talento (2019), promovido pela Câmara Municipal de Almada e pelo prémio de Coreografia do Dançarte (2021). Atualmente é bailarino, coreógrafo e professor na Companhia de Dança de Almada e professor na Ca.DA Escola.

Estudo da Voz

Diogo Bach, mestre em Teatro, especialização em Artes Performativas (Teatro Música), pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Tem o Curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional, onde estudou com António Wagner Diniz, certificou-se com o 8º grau da Trinity College London em Teatro Musical com Distinção, após conclusão do curso de Teatro Musical da EDSAE. Vocalmente, estudou, também, com Helena Vieira, Rui Baeta, Maria Repas Gonçalves, e trabalhou, ainda, pontualmente, técnica com Pierre Mak, em canto lírico, com Mary Setrakian, em canto moderno, e com Adam Pettigrew, em técnica e repertório de teatro musical. Entre 2009 e 2013 fez parte do coro Jovens Vozes de Lisboa, onde foi dirigido por Nuno Margarido Lopes, Francisco Sassetti, Paulo Vassalo Lourenço e pela soprano Helena Vieira, com quem iniciou técnica vocal. Como coralista das JVL, atuou em alguns dos mais prestigiados locais do país – Grande Auditório do Centro Cultural Olga do Cadaval, Assembleia da República, Grande Auditório da Culturgest, Campo Pequeno, Mosteiro dos Jerónimos, Teatro Nacional de São Carlos, Festival ao Largo (representando o TNSC), Aula Magna, Museu EDP, Centro Cultural de Cascais – e colaborou com artistas de renome como, Helena Vieira, Ana Paula Russo, Maria Luísa de Freitas, Bernardo Sassetti, João Grosso, Rita Ribeiro, Nuno da Câmara Pereira, Ricardo Soler e Moullinex. Participou, também, nas edições de 2013 e 2014 dos Concertos Participativos da Fundação Calouste Gulbenkian, dirigidos por Paul McCreesh. No Teatro, estreou-se profissionalmente em 2012 no musical infantil A Estrela, no Teatro Maria Vitória. Trabalhou com Rita Ribeiro, Ricardo Gajeiro, Ana Borralho & João Galante, Carlos J. Pessoa, Claudio Hochman, Sofia Ângelo, Ruben Saints, Ricardo Neves-Neves, Fernando Gomes, entre outros, e mantém, atualmente, atividade regular com a companhia do Teatro Infantil de Lisboa. Em 2016 ganhou o prémio de Melhor Interpretação Masculina no Concurso Nacional de Teatro, pela participação na peça O Bicho do Teatro, de Sofia Ângelo.

Técnica de Alexander

Lígia Teixeira, é licenciada em ciências farmacêuticas pela universidade de Lisboa e foi professora de biologia e saúde em várias escolas secundárias do distrito de Setúbal. Formou-se como professora de Técnica de Alexander em 2013-2016 em Barcelona, com Nica Gimeno, e com Ona Mestre estudou Dança criativa – corpo, consciência, energia em movimento. O interesse pelo movimento interno conduziu ao estudo e formação em Biodinâmica craneosacral, com Carme Renalias, também em Barcelona. Ultimamente tem estudado mais profundamente o trabalho com grupos de alunos com Bruce Fertman. Tem desenvolvido trabalho com alunos em aulas individuais em Barcelona e Setúbal.

Dramaturgia contemporânea e interpretação (criação):

Marco Paiva
Nasceu na Covilhã a 30 de agosto de 1980.
Licenciado em Teatro ‐ Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral É́cole Des Mêitres, dirigido pelo encenador brasileiro Enrique Diaz (CIA dos Atores).  PÓS GRADUAÇÃO em Empreendedorismo e Estudos da Cultura – Ramo de Gestão Cultural, no ISCTE.  É ator convidado da companhia mala voadora desde 2010. Tem vindo a colaborar como actor e encenador em diversas estruturas, nomeadamente: o Teatro Nacional D. Maria II, Centro Dramático Nacional de Espanha, Comuna Teatro de Pesquisa, O Bando, L.A.M.A – Laboratório de Artes e Media do Algarve, Culturgest, Casa da Musica, Teatro Helena Sá e Costa, projeto Crinabel Teatro, entre outros. Trabalhou com os encenadores João Ricardo, João Mota, Emmanuel Demarcy‐ Mota, Enrique Diaz, Álvaro Correia, Jorge Andrade, Alex Cassal, Paula Diogo, Crista Alfaiate, Carla Maciel, André Murraças. Em cinema trabalhou entre outros com Miguel Martí, Joaquim Leitão, João Pedro Rodrigues, Dinis Costa, Edgar Pêra, José Fonseca e Costa e Tiago Guedes. Colabora com o projeto Crinabel Teatro desde 2000, assumindo as responsabilidades da coordenação artística em 2008.
Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas inclusivas.  Colaborou com a Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Lusófona, IADE, Escola Superior de Educação e Escola profissional de Imagem, através da realização de seminários, coordenação de módulos e coordenação de estágios nas áreas do teatro, da educação pela arte e da mediação cultural. 

José Neves
Iniciou a sua actividade no Grupo Aquilo – Teatro da Guarda e integrou o TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, em 1984. Trabalhou com os encenadores Adolfo Gutkin, A. Kowalski, Manuel Sardinha, Rogério de Carvalho, Ricardo Pais, Jorge Silva Melo. Cofundador da companhia Escola da Noite, aí encenou Amado Monstro de Javier Tomeo. Faz parte do elenco do TNDMII, tendo trabalhado, entre outros, com Carlos Avilez, Maria Emília Correia, Ruy de Matos, Richard Cottrell, Giorgio Barberio Corsetti, Diogo Infante, Rui Mendes, Tim Carrol e João Mota. Actor regular em produções televisivas; integrou o elenco de várias séries e novelas.

Nuno Veiga
Artista multidisciplinar e professor de ensino artístico. Licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora. Em Portugal, trabalhou como ator com encenadores como Luís Castro, Ricardo Pais, Nuno Carinhas e Jorge Fraga. Trabalhou nos teatros nacionais, D. Maria II e Teatro Nacional São João. Em 2010, ruma a Londres onde vê exponenciar o caráter multidisciplinar do seu trabalho colaborando com diversas companhias e instituições, das quais evidencia Rambert Dance Company, University College London, London College of Fashion, Young Vic, Royal Academy of Dramatic Art, Soho Theatre, Knot Theory, Hide Tide, Theatre Absolute e Battersea Arts Centre. Lecionou em múltiplos estabelecimentos de ensino em Portugal e Inglaterra e dirigiu projetos artísticos com grupos de contextos diferenciados, nomeadamente com adultos com dificuldades na aprendizagem. Na última década tem desenvolvido trabalho como artista sonoro na área do teatro, dança, cinema e instalações com vários encenadores e coreógrafos, entre os quais destaca José Neves, Américo Rodrigues,Yola Pinto, Amélia Bentes, Paulo Filipe Monteiro, Silvia Pinto Ferreira, Romulus Neagu, Miguel Altunaga Verdecia, Jordan Bridge, Luca Bracia, Zjana Muraro, Darren Ellis, Susan Kempster, Anastasia Papaeleftheriadou e Robert MacNeill entre outros. Em 2015 e 2016, trabalhou como Sound Designer e consultor para o “Edinburgh International Festival”. Como improvisador sonoro, tocou em dezenas de concertos e envolveu-se em vários projetos, tendo trabalhos discográficos editados em Portugal, Reino Unido, Itália e Alemanha. Participou na edição de 2020 do “Lisboa Soa” com Yola Pinto com a performance “Uníssono”. Desenvolve
também trabalho como vídeasta, tendo os seus trabalhos sido apresentados em diversos festivais internacionais. É Artista Associado do Teatro Viriato e colabora com os Jardins Efémeros.

Módulo Interpretação

Módulo Interpretação e corpo

Módulo concepção cénica direcção e dramaturgia:

Alberto Quaresma (n. 1957, Almada)
Fez a sua formação académica em Antropologia na UNL. Fundador da Academia Contemporânea do Espectáculo, Porto. Foi monitor em vários cursos de Iniciação Teatral. Foi animador Sócio Cultural na Misericórdia de Almada. Estreou-se como actor na Companhia de Teatro de Almada em 1978. Trabalhou em companhias de teatro como a Seiva Trupe, TEP, Os Comediantes, Teatro do Noroeste e Teatro Aberto. Participa regularmente em séries e telenovelas para a televisão com destaque para “Duarte e Cia.”, “Os Malucos do Riso” (Globo de Ouro para melhor série de comédia), entre outras. Trabalhou com encenadores como Joaquim Benite, José Martins, Bernard Sobel (fr), Ulysses Cruz (br), Giorgio Mattia Giorgetti (it),  Michel Simonot (fr), João Lourenço.
Representou Shakspeare, Moliére, Racine, Saramago, Pirandello, Genet, Tchekov, Gil Vicente, Brecht, entre outros.
No cinema trabalhou com João Mário Grilo e Joaquim Leitão.
Fez alguns trabalhos em publicidade tendo o ultimo spot televisivo em que participou “Cinco Razões para Usar Preservativo” sido distinguido pela UE como a melhor publicidade institucional na campanha de Combate à Sida.
Director de Produção, Director Técnico, de Palco, de Cena entre outros cargos de direcção nas várias Companhias de Teatro por onde tem trabalhado.
Últimos trabalhos: “Negócio Fechado”, de David Mamet no Teatro Municipal Joaquim Benite. “Cartas da Guerra”, de António Lobo Antunes produção própria em Viana do Castelo, em digressão.

Eduardo Frazão, nasceu no dia 22 de Novembro de 1977 em Lisboa.
Iniciou a sua formação como actor em 1993 com António Feio e em 1996 decide fazer a licenciatura em estudos teatrais em Évora. Como actor profissional inicia-se em 1998 com a companhia PIM ! TEATRO e é em Évora também que leva a cena a sua primeira encenação, a partir do texto de Spelling Bee de Phillip Vassalo. Desde 1996 tem pisado os palcos de teatro de Norte a Sul do País com a média de 2 peças de teatro por ano. Até 2013 era no Teatro e sobretudo no Cinema que o ator tinha a visibilidade do grande público e o respeito dos profissionais de ambos os sectores. Na TV a visibilidade e reconhecimento do público em geral pelo seu trabalho surge com a Série “Filhos Do Rock” da autoria de Pedro Varela para a RTP 1.
Pela sua entrega e excelência na interpretação com o personagem João Miguel Prazeres, (Garrafa) em “Os Filhos do Rock” o ator foi galardoado com o Prémio Lumen 2014 na categoria de ator revelação. No cinema trabalhou com realizadores como: Joaquim Leitão em “20-13”, Fernando Vendrell em “O Jogo Da Glória” com Bruno Canas e Filipe Homem Fonseca em “Má Onda” com Paolo Marinou Blanco em “Mudar de vida”, com N.J. Silva em “Gotas de Alma”, com Hugo Diogos em “ Tempo de duas músicas” com Zézé Gamboa em “O Grande Kilapi” com Jorge Cramez em “Feliz Aniversário”, “X” e em “O Capacete Dourado”. No Cinema foi distinguido em 2007 com o prémio de melhor actor, no XI Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, pelo seu desempenho na longa-metragem “O Capacete Dourado”, e que o levou ao Festival del Film de Locarno. A Sua Interpretação no Filme valeu-lhe ainda nesse ano a nomeação para o Globo de Ouro – na Categoria melhor actor cinema.

João Rosa, entre 2001 e 2005 dirigiu o Fórum Cultual onde produziu, criou peças de cariz experimental enquanto ator e encenador, performances como “Zé das Couves” comédia musical de cariz popular, “Chapelinho Rosa Shock” teatro infantil musical baseado na história do Capuchinho Vermelho, “As Férias” teatro mudo(performance teatral de rua) e “Brain Storm” baseado nos textos de William Shaskespeare, Oscar Wilde, Eurípedes e Brecht e “Os bonecos” de Almada Negreiros. Nesse mesmo ano encenou o espetáculo “E Sexo?! Não se fala de Sexo? …” baseado no livro de Isabel Stilwell (Guia para ficar a saber ainda menos sobre as mulheres) no teatro da Trindade sala estúdio. Em 2006 criou a peça com objetivos de itinerância, “Desassossego” uma comédia sobre as relações amorosas, estreou no Auditório do IPJ Parque das Nações passando por Viseu, Leiria, Azambuja, Covilhã, Lagos, Benavente, Beja, Portalegre, Setúbal, Entroncamento, Vila Franca de Xira e Abrantes. Enquanto docente encenou os seguintes trabalhos: “A Enfermaria” uma ideia a partir do filme “Voando sobre um ninho de cucos”, “Dissonâncias Instaladas” de Hélder Costa e Rodrigo Corte, “Degraus” baseado nas vivências dos participantes das oficinas de Teatro sénior, “Os Miúdos” uma reflexão sobre o sem-abrigo, “A Varanda de Frangipani” de Mia Couto, “Zibaldone” adaptação teatral de vários autores da poesia portuguesa, “Salomé” de Oscar Wilde, “Peer Gynt” de Henrik Ibsen, “Grupo de Vanguarda” de Vicente Sanches, “A vida é sonho” de Calderon de La Barca, “Romeu e Julieta” de William Shakespeare. No Teatro Nacional São Carlos, participou na Opera “Salomé”, “Siegfried” conjunto da tetralogia de Wagner temporada 2008/2009, “Die Walkure” de Richard Waguer e “Maria de Buenos Aires” opereta de Astor Piazzolla temporada 2006/07. Em trabalhos de produção própria criou “Galgar com tudo por cima de tudo” de Fernando Pessoa e Álvaro de Campos na Comuna Teatro de Pesquisa e está em digressão Nacional (2013/2015), “Ode Marítima” Fernando Pessoa/Álvaro de Campos no Auditório Camões (2012-1013), “O crime de Aldeia Velha” Bernardo Santareno Palácio da Independência (2011), “A casa de Bernarda Alba” Federico Garcia Lorca Palácio da Independência (2010), “O café” de Carlo Goldoni no teatro A Barraca (2009) e “Antes de começar/os bonecos” de Almada Negreiros um espectáculo itinerante Lisboa, Peniche e Viseu (2005).

Módulo técnicas e direcção do actor:


Catarina Gonçalves, desde a sua estreia em televisão em 2003, participou em séries e telenovelas – Ana e os 7, Morangos com Açúcar, Mistura Fina, Serranos, Bando dos 4, Tu e Eu, Floribela, Chiquititas, Feitiço de Amor. Em 2017 estreia o espectáculo “Afogada na tua vergonha”, tendo reposição em 2019 na mesma sala onde estreou, na Comuna Teatro de Pesquisa, uma criação e encenação de João Rosa. Em 2015 repôs o monólogo “Galgar Com Tudo Por Cima De Tudo” de Fernando Pessoa e Álvaro de Campos no Teatro da Trindade na Sala Principal (reposição). Participou em A Vida é Sonho de Pedro Calderon De La Barca (Nov. e Dez de 2014) encenado por João Rosa, ainda em 2014 após a sua estreia em 2013 na Comuna Teatro de Pesquisa, levou o monólogo “Galgar com tudo por cima de tudo” ao pequeno auditório do Rivoli Teatro Municipal no Porto e à sala do Teatro Sá Da Bandeira em Santarém. Em 2010 A Casa de Bernarda Alba Texto de Federico Garcia Lorca, no Palácio da Independência em Lisboa encenado por João Rosa. Participou também em O Professor de Darwin de Hélder Costa, no Teatrocinearte A Barraca; Antes de Começar de Almada Negreiros (digressão nacional); Desassossego de João Rosa e Catarina Gonçalves no IPJ Parque das Nações e digressão nacional.Estreia-se em Teatro com a peça E Sexo? Não se Fala de Sexo? de Isabel Stilwell, no Teatro da Trindade. Como locutora dá voz a inúmeros spots publicitários para rádio, televisão, cinema e internet. Foi voz institucional da, já extinta, Rádio Europa. Dirige várias oficinas e workshops de teatro a crianças, jovens e adultos na Oficinas Teatro Lisboa. Nos últimos anos tem a seu cargo a direção pedagógica da Oficinas Teatro Lisboa na Casa do Artista. Em 2020 em época de pandemia a OTL em parceria com a OTLFilmes estreou o projeto de audiovisual intitulado DAS PALAVRAS, filmes curtos, viagens ao mundo interior mais recôndito que se querem intensas e reflexivas. A partir de vários autores que pela sua singular narrativa nos despertam a vontade de os partilhar e dar a conhecer as suas palavras. 

Local de Formação: Casa do Artista, Estrada da Pontinha nº7. 1600-582 Lisboa

Projectos do curso e apresentações:
Serão desenvolvidos vários projectos onde são aplicados os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. São projectos de investigação/criação que culminarão com um exercício/espectáculo final.

Apresentação Final: Julho de 2024
Custo da Matrícula: 25,00€
Preço do curso:
€1.350,00
Modo de pagamento:
Pagamento total a pronto ou em prestações mensais.

(No caso de efetuar pronto pagamento beneficiará de um desconto de 10%).

Inscrição:
Para realizar a sua pré-inscrição, por favor envie um e-mail para a solicitar a ficha de inscrição e restantes passos do processo de inscrição.

Nota: Após a inscrição os interessados serão chamados para uma entrevista e prova de selecção.

Contacto: geral@oficinasteatrolisboa.com
Telm:­ +351 934 512 418 

No final do curso será entregue um certificado e avaliações finais.

Coordenação Geral: Catarina Gonçalves

4 thoughts on “CURSO DE FORMAÇÃO DE ACTORES |

  1. O meu “eu”consciente

    Um extraordinário exercicio e uma excelente peça de teatro.
    Uma peça lindissima muito actual,muito bem estudada e muito bem conseguida.
    Os alunos demonstraram uma enorme capacidade de execução,uma sintonia perfeita com todos os ensinamentos adquiridos durante o curso,sentiu se tambem um enorme amor ,respeito,carinho e humildade por aquilo que todos acreditamos ,o teatro.
    Em alguns momentos me vieram as lagrimas aos olhos ,ao ver estes pequenos actores cheios de garra e de amor por esta arte .
    Estão todos de parabens ,toda a tua equipa ,estão tambem de parabéns por dignificarem esta preciosa arte e por serem excelentes mestres
    que todos nos devemos orgulhar.
    Agora vai um abraço para ti João Rosa e toda a tua equipa,e tambem vai um abraço para os meninos que me fizeram chorar pelo seu talento,pelo seu trabalho e por levarem muito a serio todo os teus ensinamentos.
    Estás de parabéns João.

    Rui capicho

  2. O Curso de atores é um laboratório onde experienciamos diversas emoções e sentimentos. Há muito tempo que não era desafiada a pensar de forma diferente. Experimentar ser outras pessoas é um processo criativo muito rico que nos transforma, onde podemos voltar a brincar mas de maneira muito séria, para transmitir verdade. Esta escola faz um equilibrio perfeito entre a exigência e a valorização, reconhecendo cada progresso do aluno e propondo-lhe sempre testar os seus limites que, quando testados, acabam por ser ultrapassados. Ultrapassou as minhas expectativas, comecei a valorizar mais o trabalho do actor, comecei a ir mais ao teatro e o tanto que aprendi vou continuar a aplicar no palco da vida de todos os dias.

  3. Foi um ano especial, foi um curso excepcional dado por pessoas fantásticas, foi um grupo maravilhoso. Para além da imensidão de técnicas ensinadas, dos testemunhos reais de grandes atores nas Masterclasses, e da criatividade extraída de cada um de nós em tantos momentos, a Catarina e o João ensinam-nos a viver melhor. Não vi o tempo passar, mais queria que nunca acabasse. Obrigado.

  4. Foi uma experiência inesquecível, essencial na minha formação enquanto pessoa. Um curso bastante enriquecedor, desafiante e completo, com professores excepcionais que nos ensinaram muito mais do que apenas interpretação ou métodos. Exercícios de disponibilidade, confiança (dentro e fora de palco), expressão corporal, voz e dicção e criatividade foram alguns (dos muitos) caminhos que explorámos. Ferramentas importantes, não só na prática do ator, mas no dia-a-dia. Um agradecimento especial à Catarina e ao João, que estiveram connosco desde o primeiro dia e foram os nossos mentores nesta viagem pela representação.

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