AFOGADA NA TUA VERGONHA
Na Comuna Teatro de Pesquisa
De 3 a 19 de Março 2017
Sinopse:
Chegou o momento de conter a respiração e submergir numa espiral de tensão interior de duas mentes distorcidas que se confrontam num universo obsessivo, criando um frenético exercício esquizofrénico. Duas personagens dilacerantes vivem um jogo esquisofrenicamente perverso. São dois seres afogados na vergonha de uma sociedade formatada, sem valores e com valores acrescidos numa economia de consumo, do culto da beleza, dos bens e da aparência. Através deste dissonante acontecimento propomos uma metáfora para refletir, quem somos, o que sentimos, o que nos fazem sentir, a incompreensão e conceito de vida, a luta pela razão, os sentimentos, os conflitos, a depressão, tu, eu… quem é que tem a culpa?
Nota do encenador:
Uma sociedade que vive, consome e consome-se vorazmente, afogando o discernimento. Vive-se no mundo que todos têm razão, mas ninguém ouve, falam todos ao mesmo tempo, afogando a compreensão. Vive-se o belo, o intenso, o frio, o plástico, o frívolo, que de carne e sangue quase nada tem, padroniza-se uma humanidade na qual emergem incongruências, lacunas e carências. E depois? A depressão, os conflitos, a autodestruição…




Fotos ensaio de imprensa: Carlos Almeida
Dramaturgia e versão cénica
João Rosa
Atores
Catarina Gonçalves
Eduardo Frazão
Performer
António Palma
Produção
Oficinas Teatro Lisboa
Bilhete à venda
No teatro, bol, fnac e locais habituais.
De quarta a sábado 21:30 aos domingos 16:30
Preço dos bilhetes
Normal: 10€
Nota: A nossa estrutura e o espetáculo não têm qualquer apoio financeiro estatal e privado, contando somente com apoios logísticos de entidades institucionais e privadas.
Informações: Tel: +351 934 512 418 E-mail: geral@oficinasteatrolisboa.com
“Só triunfam os que se atrevem a atrever-se.” George Clemenceau![]()
11 e 12 de Maio 2016
Palestra
Eu tenho Voz
Fala em público com frequência?
Fica ansioso só de pensar em enfrentar uma plateia ou os seus colegas/colaboradores?
Se pudesse, conscientemente, usar a sua voz a favor da mensagem que pretender transmitir, seria bom?
Não deixe os seus ouvintes adormecerem durante o seu discurso, crie empatia usando uma melhor comunicação.
Sinopse:
A comunicação é uma qualidade extraordinária, mas só é possível, se a transmitirmos bem. A voz tem características físicas e emocionais que usadas em conformidade chega ao ouvido do interlocutor de forma agradável – se for essa a intenção, e assim, cativar, persuadir, apaixonar e até mesmo afastar, odiar e recear. Através da voz podemos transmitir emoções, sejam alegres, nervosas, ansiosas, enraivecidas, eufóricas, sofridas e assertivas. Permite expressar ideias, desejos e também o poder de convencer. Este evento não é só uma palestra, é um espectáculo diferente e interactivo para que, todos experimentem algo com que se identifiquem, espectáculo/sonho sobre o trabalho do actor, como referência para uma postura diferente, desafiante e contagiante com características de palestra, mas sem ser tão aborrecido, um workshop, uma experiência sobre a voz. A nossa voz. O objectivo é consciencializar para a sua importância, conhecer a voz e aceitá-la é uma necessidade. Luminoso, divertido, ruidoso e intenso são alguns adjetivos que caracterizam esta acção.
Criação e interpretação: João Rosa.
Público-alvo:
Consultores, Advogados, Professores, Estudantes, Vendedores e outros profissionais que utilizem a voz na sua actividade profissional.
Local: Auditório Camões
Morada: Rua Almirante Barroso, 25 B. 1050-129 Lisboa
Para reservas ou informações: geral@oficinasteatrolisboa.com | 934 512 418
6 de Novembro a 21 de Dezembro de 2014
A VIDA É SONHO
Comuna – Teatro de Pesquisa
Se alguém nos dissesse que tudo o que vivemos até agora foi apenas um sonho, despertando-nos para uma nova vida, acreditávamos? Todos nós sonhamos e queremos viver os nossos sonhos, trocar as nossas vidas pelos nossos sonhos. Mas até que ponto estaremos nós prontos para considerar toda a nossa experiência real um sonho? Transformar todo um passado em sonho parece ser um cenário ideal para aqueles que sempre viveram na escuridão.
É o caso de Segismundo, protagonista de A Vida é Sonho. Viveu toda a sua infância e juventude clausurado numa torre, sem contacto algum com o mundo em seu redor, a mando do seu pai, o rei Basílio.
Anos depois, Segismundo acorda numa nova realidade, e é-lhe dito que toda a sua vida até então não passou de apenas um sonho. O sonho aqui explorado é um exercício de poder, de cativeiro, de tortura, de escravidão psicológica, de liberdade e de perdão. Segundo Platão, o homem vive num mundo de sonhos, de escuridão, cativo numa cova da qual só poderá se libertar tendendo para o bem.
Texto: Pedro Calderón de La Barca.
Dramaturgia, cenografia, desenho de luz e versão cénica: João Rosa.
Interpretação: Catarina Gonçalves, Eduardo Frazão e João Rosa.
Performers/actores: Carlos Gaudêncio, Ítalo Buzeli e Vasco Peres.
Música: António Bastos.
Apoio à cenografia e figurino: Marisa Ribeiro.
2013/2014/2015
GALGAR COM TUDO POR CIMA DE TUDO
Comuna – Teatro de Pesquisa (Lisboa)
Rivoli Teatro Municipal (Porto)
Teatro Sá da Bandeira (Santarém)
Teatro da Trindade (Lisboa)
O texto Galgar com tudo por cima de tudo é composto essencialmente pela Ode Triunfal, constituída por 240 versos em estilo livre e publicada no primeiro número da revista Orpheu, em 1915, órgão oficial do movimento modernista português.
O mecânico, engenheiro ou o poeta é tomado por uma personagem à procura de si mesmo no seu mais íntimo desejo de poder exprimir-se. Na verdade essa personagem é uma mulher e não um homem, como se poderia imaginar. Ofélia, uma mulher que germina de um desejo lascivo e de um conflito interior, encontra satisfação nas máquinas da fábrica, onde usa o seu lado sensual e sexual. Uma alma perdida proveniente das metamorfoses a que foi sujeita. Podia ser a alma de cada um de nós.
O espectáculo Galgar com tudo por cima de tudo, criado e encenado por João Rosa surgiu com o intuito de assinalar os 125 anos do nascimento de Fernando Pessoa. Trata-se de uma proposta que demonstra ser possível ir para além do imaginário, na procura de novas formas de colocar em palco as palavras, as personalidades e a essência de Fernando Pessoa. O encenador encontrou Ofélia, uma mulher que se exprime de forma bruta, crua, lasciva que encontra satisfação nas máquinas, na fábrica onde usa o seu lado sensual e sexual. «À dolorosa luz das grandes lâmpadas da fábrica» a personagem da peça vagueia em sobressaltos e sonhos febris. Uma peça que representa um autor inigualável da língua portuguesa um texto extraordinariamente contemporâneo e intenso, que pretende mostrar ao público uma abordagem diferente, dinâmica e mais apelativa de um dos grandes nomes da literatura/poesia portuguesa. A partir da Ode Triunfal, Opiário, Ode Marítima, Isto, Ode Marcial e Apostila entra-se no universo Pessoano.
Um espectáculo que celebra o Poeta e as suas metamorfoses à procura de si mesmo nas expressões dos sonhos, dos desejos e das vontade que a alma de cada um abriga.
Ficha artística e técnica
Texto: Fernando Pessoa e Álvaro de Campos
Dramaturgia, encenação, cenografia, figurino e luz: João Rosa
Interpretação: Catarina Gonçalves
Voz Off: João Rosa
Produção: Oficinas Teatro Lisboa
Classificação etária: M/12
15 de Novembro a 2 de Dezembro de 2012
ODE MARÍTIMA
Auditório Camões
Ode Marítima é um dos poemas mais marcantes do heterónimo de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. Este expressa as suas ideias de força e agressividade, tão marcantes no período futurista e sensacionista. Ode Marítima é prova máxima do poder da imaginação do homem mas é também prova máxima de quão efémero é esse poder. Depois de tudo, depois da exaltação, da fúria, da descoberta e de ser tudo, há o regresso frio do corpo e a saída do sonho para a realidade de todos os dias, a realidade real, o lado de fora do sonho.
Criação e versão cénica: João Rosa
Texto: Álvaro de Campos
Videoarte: Ruben Sousa
Estética visual: Ricardo Campos
Desenho luz e som: João Lacueva
Luzes: José Alvega
Elenco: Artur Assunção, Delfina Costa, Helena Duarte, João Pires Silva e Lurdes Vinagre.
10 a 25 Novembro 2011 e de 9 a 16 Dezembro 2011
O CRIME DA ALDEIA VELHA
Palácio da Independência
Esta história é baseada num caso real sobre o linchamento de uma mulher, supostamente possuída pelo demónio, ocorrido durante os anos 30 em Marco de Canaveses. Publicada em 1959, a obra de Bernardo Santareno coloca questões sobre o papel da religião e o seu impacto na humanidade, e foi interpretada na altura como um desafio ao regime fascista e às posições da Igreja Católica.
Joana vive em Aldeia Velha e é a rapariga mais bonita da terra, despertando sentimentos fortes em todos os habitantes da aldeia. Grandes paixões nos rapazes, que disputam o seu amor por vezes com violência e grande inveja nas outras mulheres. Acusam-na de estar possuída pelo demónio e trazer as desgraças para as suas vidas. Nessa mesma altura, chega um novo padre à aldeia, que decide defender Joana das acusações que lhe são feitas e enfrentar as mulheres, incluindo a sua própria mãe.
Em Setembro de 2007, um grupo de pessoas com mais de 55 anos iniciou com o encenador João Rosa uma aventura nova nas suas vidas: ser actor. Foi um desafio bem sucedido que os levou a já contarem com outras experiências, cada vez mais exigentes. Constituíram-se como um grupo informal a que chamaram A Velha Escola.
Versão Cénica: João Rosa
Elenco: Artur Assunção, Conceição Lopes, Delfina Costa, Lurdes Vinagre, Manuela Martins, Helena Duarte, Júlia Catita, João Pires Silva, Tina Pedrosa
Participação especial: Coro audite nova de Lisboa
2010
A CASA DE BERNARDA ALBA
Palácio da Independência
A Casa de Bernarda Alba aborda uma personagem forte e fanática, que impõe uma disciplina muito rígida a todas as mulheres da casa. Depois da morte de seu segundo marido, Bernarda Alba obriga suas filhas a viver numa rigorosa reclusão, por um período de oito anos de luto. Neste ambiente, duas personagens, Adela e Maria Josefa, se destacam pela rebeldia, pois não aceitam o domínio de Bernarda. Representam duas gerações distintas, a avó e a neta, que movidas pela necessidade de se libertar tentam romper com as normas estabelecidas para alcançar a felicidade, que está além dos muros da casa.
Texto: Federico Garcia Lorca
Versão Cénica: João Rosa
Maestrina: Clara Correia
Coro: Audite Nova Lisboa
Elenco: Ângela Pinto, Paula Guedes, Manuela Cassola, Delfina Cruz, Catarina Gonçalves, Margarida Cardeal, Ana Moreira, Raquel Dias, Maria Zamora, e Delfina Costa.
3 a 19 de Dezembro de 2009
O CAFÉ
Teatrocinearte A BARRACA
Ponto de observação social, espaço para comércios, tudo começa no café que se vende. É um negócio a funcionar como um observatório, ponto de concentração a cada momento das “intrigas” e informações em circulação e desenvolvimento. É o reflexo de um estádio de desenvolvimento embrionário que confronta modernos valores oficinais e éticos, e os vícios boémios do mundo herdado. Jogo e mulheres, vida improdutiva com manias aristocratas e ainda “candidatos”…
Este trabalho nasceu do interesse de adaptar um texto setecentista numa história igual a tantas outras dos tempos actuais. Uma critica social com humor, despertando no público a esperança, perdão e honestidade. O bem e mal estão muito bem delineados por dois personagens, um que pretende e é honesto ajudando o próximo e o outro criando artimanhas e contra-informação ou não fosse um candidato…
Texto: Carlo Goldoni
Elenco: Artur Assunção, Delfina Costa, Helena Duarte, João Pires Silva, Lurdes Vinagre, Manuela Meireles e Manuel Maduro.
Dramaturgia: Lurdes Vinagre e João Rosa
Encenação: João Rosa
Assistência e direcção de cena: Catarina Gonçalves
Iluminação: Bruno Duarte
Cenografia: Azulino Marques
Fotografia: João Torres
Apoio cénico/Logístico: Pedro Santana
2006/07
ANTES DE COMEÇAR
Auditório Colégio São Vicente Paulo
Auditório da Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva
Duas bonecas, despertam para a realidade de que ambas podem falar, mexer, recordar, pensar e… sentir. Já não são apenas dois objectos por detrás de um pano que se levanta para encher o universo de um grupo de crianças, mas sim dois seres que sofrem com a sua própria realidade. São dois corações de trapo (ou não), capazes de serem fortes, tímidos, sonhadores, melancólicos, nostálgicos… e acima de tudo, capazes de decifrar o que demais básico e importante existe na vida: Todo um infinito que o coração pode conter.
É uma estória, que mostra que o sentimento pode atingir uma amplitude muito maior, para além do limite humano. E será que o homem é capaz de ir também a esse limite, ou será a sua cabeça maior que o coração?
Texto: Almada Negreiros
Encenação: João Rosa
Interpretação: Catarina Gonçalves e João Rosa.
2006
DESASSOSSEGO
Estreou no Auditório do IPJ Parque das Nações
Digressão (Agosto a Novembro):
Corvos à Nogueira (Viseu); Orfeão de Leiria (Leiria); EPAC Espaço Público de Actividades Culturais (Azambuja); Teatro-Cine da Covilhã (Covilhã); Centro Cultural de Lagos (Lagos); Cine-Teatro de Benavente (Benavente);
Auditório do Instituto Politécnico de Beja (Beja); Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre (Portalegre) Novembro no luísa Todi (Setubal); Cine-Teatro São João (Entroncamento); Ateneu Artístico Vilafranquense (Vila Franca de Xira); Cine-Teatro de São Pedro (Abrantes).
Três personagens dão vida a uma série de acontecimentos e peripécias confusas, criando-se um relato teatral sexual que usa uma linguagem gritante… Um enredo divertido abordando as relações amorosas através de conflitos de orientação sexual e até existenciais! Um triângulo amoroso interessante dentro de um apartamento… Duas mulheres e um homem… A Teresa que ama e odeia ao mesmo tempo o homem… Coisas, do passado! … A outra, a Célia já teve um relacionamento com o mesmo, mas não sentiu nem sente nada por ele… No entanto ela não sabe o que sente pela Teresa! … O Manel, que é o passado de ambas, esse é… Um pouco egoísta, demasiado distraído, em suma não se interessa pelos pormenores de uma relação.
Texto: João Rosa e Catarina Gonçalves
Encenação: João Rosa
Interpretação: Catarina Gonçalves, Daniela Faria, João Rosa e Sara Aleixo.
17 a 26 de Novembro 2005
E SEXO?! … NÃO SE FALA DE SEXO
Teatro da Trindade
Três mulheres falam basicamente mas não propriamente para um público masculino, tentando explicar e desmistificar a ciência (ou talvez não) de como funcionam realmente as mulheres. Três cadeiras, três mulheres e um palco nu são o suficiente para dar vida a esta performance sedutora, onde as palavras e a expressão são elementos fundamentais para ilustrar algumas histórias do quotidiano feminino e até mesmo do masculino.
Texto: Isabel Stilwell
Encenação: João Rosa
Interpretação: Catarina Gonçalves, Sara Aleixo e Sara Porta Nova.